segunda-feira, 20 de junho de 2011

Biografias

VOLTAIRE
Voltaire, cujo nome verdadeiro era François Marie Arouet, nasceu em novembro 21, 1694, em Paris (França), em uma família burguesa. Ele estudou na escola brilhante melhores e mais caros em Paris, no Colégio jesuíta Louis-le-Grand. Em paralelo à educação rígida e religiosa dos jesuítas, a sociedade Voltaire freqüentemente licencioso do Templo, onde descobre um espírito livre que quer libertar-se da religião e da monarquia. Em 1713, ele abandonou seus estudos de direito e de uma breve estadia em The Hague, onde é secretário da embaixada, mas um caso com um jovem huguenote retorna a Paris. Lá, ele decidiu dedicar sua vida a escrever. En1717, ele foi internado na Bastilha por versos que descrevem a relação incestuosa do Regente. Durante os onze meses de sua internação, ele terminou de escrever a tragédia de Édipo, que está enfrentando um tremendo sucesso em 1718. Foi então que ele escolheu o seu pseudónimo, que é simplesmente um anagrama de Arouet L (E) J (eune) (as letras U e V, J e eu escrito a forma como este tempo). Em 1726, opôs o cavaleiro de Rohan-Chabot e fez outra viagem para a Bastilha. Na saída da prisão, Voltaire deve exílio por três anos na Inglaterra, antes de fazer seu retorno para a sociedade de Paris, em 1729. Ela brilha através de seu talento como cantora entrega de peças bonitas "Brutus" em 1730, "Zaire" em 1732 ", Le Mondain" em 1736, "Maomé", em 1742, "Merope" em 1743. Esse talento atiçar a curiosidade de o rei que faz seu biógrafo em 1744. Mas o espírito zombeteiro de Voltaire vai ganhar-lhe a sua desgraça. Em 1758 ele comprou uma fazenda de Ferney (perto de Genebra). Lá, ele descobriu uma paixão para a construção de uma nova sociedade. Ele estabeleceu o seu campo, então toda a região, ele construiu casas, feitas cultivar os campos, o desenvolvimento da pecuária, ergue-se algumas indústrias (ver e meias de seda) e traz prosperidade para a região. Voltaire em sua vida se tornou um mito, e em 1778 por seu grande retorno a Paris, ele recebeu uma multidão e os membros da Academia Francesa, que estão pagando seus tributos. Voltaire morreu Maio 30, 1778, em Paris. Poucos meses antes de sua morte, ele escreveu ao seu secretário: "Eu morro adorando a Deus, amando meus amigos, não odeio meus inimigos, detestando a superstição". Apesar destas palavras de paz e sabedoria, Voltaire é considerado um dos arquitetos da Revolução Francesa. Cinzas de Voltaire, também são transferidos para o Panteão julho 11, 1971.

Biografias


MONTESQUIEU
Escritor e filósofo francês, célebre pela sua teoria da separação dos poderes.
Nasceu no Palacete de la Brède, perto de Bordéus, em 18 de Janeiro de 1689 ;
morreu em Paris, em 10 de Fevereiro de 1755.

Filho de um oficial da guarda do rei de França, neto e sobrinho de um Presidente do Parlamento de Bordéus, ficou órfão de mãe aos 11 anos de idade. O seu ensino básico foi entregue aos Oratorianos do colégio de Juilly, localidade situada a nordeste de Paris, que frequentou em companhia de dois primos, e onde lhe foi ministrada uma educação clássica.
Regressado a Bordéus, em 1705, realizou os estudos jurídicos necessários à sua entrada no Parlamento de Bordéus, para poder herdar o título e as importantes funções do tio. A admissão como conselheiro deu-se em 1708. Após a conclusão destas formalidades regressou a Paris, onde concluiu os seus estudos jurídicos e onde frequentou assiduamente a Academia das Ciências e das Letras. Regressou a Bordéus em 1713 devido à morte do Pai. Em 1715, casou com uma calvinista francesa, o que lhe assegurou um valioso dote. No ano seguinte o tio morreu tornando-se barão de Montesquieu e presidente no Parlamento de Bordéus.
Em 1721 publicou as Cartas Persas, obra que lhe granjeou um enorme sucesso, e onde, aproveitando o gosto da época pelas coisas orientais, analisou de uma maneira satírica as instituições, usos e costumes da sociedade francesa e europeia, criticando veementemente a religião católica, naquela que foi a primeira grande crítica à igreja no século XVIII. Muitas das afirmações de Montesquieu serão «confirmadas» por Edward Gibbon, quando este autor inglês publicou o Decline and Fall of the Roman Empire, em que defendeu que a queda do império se deveu ao predomínio da igreja cristã no Império romano, a partir de Constantino. 
Em 1726 renunciou ao seu cargo no Parlamento de Bordéus, vendeu-o e foi viver para Paris, preparando-se para entrar na Academia Francesa. Aceite em 1728, viajou logo a seguir pela Europa, realizando assim o seu Grand Tour, a tradicional viagem educativa dos intelectuais europeus do século VIII. Regressou a França, mas foi para Inglaterra, onde permanecerá durante dezoito meses.
Em 1731, após uma ausência de três anos, regressou a Bordéus, para a sua família e os seus negócios, assim como para as vinhas e os campos agrícolas à volta do seu Palacete de Brède. Voltará frequentemente a Paris, onde teve contactos ocasionais com os célebres salons, mas sem se ligar muito com o grupo de intelectuais que os animava.
O seu grande objectivo passou a ser completar aquela que será a sua grande obra - O Espírito das Leis. Preenchendo uma etapa intermédia, escreveu e publicou em 1734 a Causa da Grandeza dos Romanos e da sua decadência, que não é mais do que um capítulo de apresentação do Espírito
O Espírito das Leis foi publicado em 1748, em dois volumes, em Genebra, para evitar a censura, tornando-se um imenso sucesso, que a sua colocação no Index romano não beliscou. A sua preocupação foi ultrapassar as posições dos filósofos e utópicos que apresentavam as suas teorias em abstracto e sem nenhuma consideração pelas determinantes espaciais e temporais.
Os tempos que se seguiram estiveram longe de serem sossegados, sendo as suas teorias atacadas tanto pelos jansenistas como pelos católicos ortodoxos, como os jesuítas, mas também pela Universidade de Paris, a célebre Sorbonne. Defendeu-se das críticas publicando em 1755 a Defesa do Espírito das Leis. Entretanto ia perdendo a visão.
Morreu em 1755, quase cego, tendo recebido os últimos sacramentos das mãos de um padre católico.

Instrumentos nauticos



Balestilha: é um instrumento complementar da esfera armilar  utilizado para medir a altura em graus que une o horizonte ao astro.

Bússola: é um instrumento navegacional para se encontrarem direcções. Ela consiste num ponteiro magnetizado livre para se alinhar de maneira precisa com o campo magnético da terra. Uma bússola fornece a uma direcção de referência conhecida que é de grande ajuda na navegação.






Portulano: é uma antiga carta náutica Europeia, datada do século XIII ou posterior.

Instrumentos nauticos


quadrante
Usado pelos navegadores portugueses, pelo menos desde o século XV, o quadrante era um instrumento de madeira ou latão empregado para medir a alturas dos astros, e através de cálculos, ajudar na localização das embarcações em alto mar. Sua origem é mais antiga que a do astrolábio. O quadrante náutico é um instrumento bastante simples, consiste num quarto de circulo com duas pínulas de pontaria (espécie de mira) perfuradas num dos seus lados retos, um fio de prumo fixo ao centro do arco e uma escala de graduação inscrita na borda do quarto de círculo.

instrumentos nauticos


astrolábio
O astrolábio é um antigo instrumento para medir a altura dos astros acima do horizonte. Atribui-se a Hiparco, o pai da astronomia e trigonometria, a sua invenção. Ptolomeu designa por astrolábio a esfera armilar, que os árabes combinaram com o globo celeste e aperfeiçoaram criando assim o astrolábio esférico.
Aqui referimo-nos ao astrolábio planisférico, uma simplificação que resulta numa projecção estereográfica polar da esfera celeste sobre um plano. Os gregos já o conheciam mas foi através dos árabes, que o introduziram na Península Ibérica, que chegou à Europa.

descobrimentos portugueses


eu gostei de fazer este trabalho porque, me ajudou a saber um pouco mais sobre os descobrimentos portugueses, sobre os instrumentos nauticos e os descobridores.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

embarcações dos descobrimentos

caravela

O primeiro documento onde aparece o nome caravela é o foral de Vila Nova de Gaia dado pelo rei D. Afonso III em 1255.
Os aperfeiçoamentos técnicos feitos neste tipo de embarcação, devido à experiência de navegação dos Portugueses, fizeram que as caravelas, no século XV, fossem utilizadas nas viagens marítimas dos descobrimentos Portugueses, sobretudo ao longo da costa africana.
No início das explorações, os Portugueses utilizavam caravelas latinas, que eram um tipo de barco resistente, ligeiro e rápido, ideal para percorrer longas distâncias. Os mais pequenos tinham dois mastros e os maiores três mastros, mas a forma das suas velas era triangular, o que lhes permitia navegar com ventos desfavoráveis.
             
Caravela Portuguesa latina com dois mastros                Caravela Portuguesa Latina com três mastros
Com o passar do tempo, as viagens tornaram-se cada vez mais longas. Assim, as caravelas precisavam de mais espaço para acomodar tripulação e mantimentos. Por isso, no século XVI, o barco seria de maior porte e com mais um mastro. Chamava-se Caravela redonda, porque além de ter velas latinas, tinham velas quadrangulares. Estas velas faziam aproveitar melhor o vento a favor ganhando velocidade.
Caravela redonda


embarcações dos descobrimentos

nau

NAU navio de grande porte destinado a longos percursos, desenvolvida pelos Portugueses na época dos Descobrimentos no séc XV. As Naus foram embarcações pioneiras na Europa, adaptadas à estabilidade e espaço necessárias às viagens e ao aumento do comercio marítimo.